Desde ontem, o preço do botijão de gás de 13 quilos nas cidades do Alto Tietê já está mais caro. O novo reajuste em 15%, anunciado pela Petrobras na noite de segunda-feira, ainda não atingiu todos os postos de distribuição, entretanto é praticamente certo que, até o final dessa semana, o reajuste será feito em todos os revendedores.
Alguns comerciantes ouvidos pelo Dat informaram que já estão aplicando o reajuste, outros preferem esperar a confirmação oficial para depois elevar os preços dos botijões, ou até mesmo esperar que o estoque antigo seja todo vendido. "Ainda temos produtos sem o reajuste, então estamos vendendo com o preço velho de
R$ 48, mas assim que o novo estoque for comercializado o produto deve ser vendido por R$ 55", explicou uma comerciante de Suzano, que preferiu não se identificar.
R$ 48, mas assim que o novo estoque for comercializado o produto deve ser vendido por R$ 55", explicou uma comerciante de Suzano, que preferiu não se identificar.
Por outro lado, um revendedor localizado no bairro Vila Virgínia, em Itaquaquecetuba, disse que já aplicou os 15%. "Já reajustei. Recebi o caminhão hoje e já estava sem estoque. Quando vi a nota percebi que já estava com o preço novo, por isso já coloquei o preço em pratica", informou o gerente da distribuidora, Antônio Marcos.
Em um distribuidora situada no bairro Cidade Kemel, o gerente Fábio de Souza Santana, avisou que mudaria os preços ainda hoje. "Estou recebendo o caminhão agora. Vou confirmar o novo valor para fazer o reajuste. Provavelmente o botijão vai passar de R$ 48 para R$ 55".
Já um revendedor da Vila Mathias, em Mogi das Cruzes, revelou que ainda não possui a confirmação oficial do aumento em 15% do valor do gás de cozinha. "Não recebemos nada ainda. Como ainda estamos com o estoque antigo ainda estamos vendendo por R$ 48. Mas como toda a mídia está falando, esta semana ainda devemos ter aumento", informou o gerente que preferiu anonimato.
A Petrobras enviou um comunicado à imprensa que o preço do gás de cozinha não era ajustado desde dezembro de 2002. De acordo com o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigas), antes o reajuste, o preço médio praticado no brasil era de R$ 46.
