A taxa de mortalidade entre pessoas com idade entre 60 a 69 anos caiu em seis cidades da região, sendo que Biritiba Mirim apresenta o menor índice, com 17,2 óbitos para cada mil habitantes nesta faixa etária. Os dados, com base no ano de 2012, foram divulgados pela Fundação Seade, em parceria com a Assembleia Legislativa do Estado (Alesp), na oitava edição do Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS), que expressa o grau de desenvolvimento social e econômico dos municípios paulistas levando em conta informações de riqueza, escolaridade e longevidade.
De acordo com o levantamento, além de Biritiba, Arujá (17,8), Ferraz de Vasconcelos (20,06), Guararema (17,5), Mogi das Cruzes (18,2) e Suzano (20,2) também conseguiram reduzir seus índices em comparação com o último relatório, que levava em conta o ano de 2010.
As doenças degenerativas predominam entre as principais causas de morte de idosos, ainda segundo o Seade, enquanto as causas externas sobressaem na população de 15 a 59 anos. As quedas também representam um fator significativo entre as razões dos óbitos.
Conforme o Dat apurou, políticas públicas que garantam melhores condições de vida para essa população, incentivo a prática de esportes e ainda investimentos em serviços públicos de saúde proporcionaram a queda, apesar de tímida, dos índices na região.
Aumento
Na contramão da maioria das cidades do Alto Tietê, Itaquaquecetuba, Poá, Salesópolis e Santa Isabel apresentaram aumento no número de mortes entre pessoas de 60 e 69 anos. O índice poaense é o mais alto da região, sendo 23,6 casos de óbito para cada mil habitantes nesta faixa etária.
15 a 39 anos
A Fundação Seade também revelou os dados referentes a mortalidade de pessoas entre 15 e 39 anos. Neste quesito, as cidades da região apresentam números semelhantes e bastante equilibrados em comparação com 2010. Arujá (1,4), Itaquá (1,5) e Salesópolis (1,4) apresentaram pequenas reduções. Por outro lado, Ferraz, Guararema e Mogi mantiveram o mesmo índice, sendo 1,4, 1,5 e 1,4, respectivamente.