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A última sessão da Câmara Municipal antes do recesso foi marcada pelo bota-fora de projetos, discussão e muita confusão. Dos dez projetos de lei apresentados, oito foram aprovados.
A sessão começou tumultuada com o pedido do vereador Mauro Araújo (PMDB) para a inversão da pauta, ou seja, a antecipação da votação dos projetos. Assim, a primeira proposta analisada foi a criação da Procuradoria Geral do Município (Pgmmc) aprovada pela maioria dos vereadores.
No entanto, o projeto proposto pelo prefeito Marco Bertaiolli (PSD), enfrentou a resistência de alguns parlamentares. O vereador Caio Cunha (PV) chegou o adiamento da votação "para que a proposta fosse melhor analisada". O pedido foi aplaudido por procuradores municipais que acompanharam a sessão. No entanto, a sugestão foi rejeitada.
Mauro Araújo (PMDB) solicitou que os vereadores votassem a favor da proposta e informou que o assunto já havia sido discutido na última semana, durante a reunião de líderes na Câmara. Cunha rebateu o pedido e afirmou que não "entendia a prioridade na votação" e acrescentou que o "Ministério Público enviou um ofício solicitando maior atenção sobre o tema". Depois da discussão, o projeto foi aprovado com votos contrários de Cunha e Iduigues Ferreira Martins (PT).
Outro projeto que gerou discussão foi a proposta do vereador Jean Lopes (PcdoB) que pretendia proibir a venda de seringas descartáveis para menores de 18 anos.
Justificativa
A justificativa apresentada pelo parlamentar era que a medida ajudaria a reduzir o consumo de drogas injetáveis. Martins rebateu a tese e destacou que a proibição da poderia aumentar o número de casos de contaminação na cidade. Rubens Benedito Fernandes (Pros) afirmou que "o tema é polêmico e não é proibindo a venda que vai se combater a droga". Ele pediu o adiamento da votação em uma sessão e a solicitação foi aceita.
Ana Karina Pirillo (PcdoB) viu seu dois projetos de lei, um sobre a proibição do uso de fogos de artificio e outro que vetava a prestação de serviço de vigilância por cães de guarda, serem rejeitas. Ambas propostas tinham parecer contrário da Comissão de Justiça e Redação.
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