Os rebeldes houthis do Iêmen, apoiados pelo Irã, assumiram a responsabilidade pelo segundo ataque contra um porta-aviões dos Estados Unidos (EUA) no Mar Vermelho, em resposta a uma onda de bombardeios norte-americanos. Eles disseram que tinham como alvo "inúmeros mísseis balísticos e de cruzeiro, bem como drones, num combate que durou várias horas", de acordo com a imprensa ligada aos houthis. Nesse domingo (16), os houthis já tinham reivindicado a autoria de um primeiro ataque contra um porta-aviões norte-americano, o USS Harry S. Truman, no Mar Vermelho, com mísseis e um drone. Os Estados Unidos não confirmaram até o momento esses ataques. O líder dos rebeldes prometeu ontem atacar navios de carga norte-americanos no Mar Vermelho e apelou aos iemenitas que se reúnam "aos milhões" para protestar contra os ataques norte-americanos de sábado. As Nações Unidas pediram aos Estados Unidos e aos rebeldes houthis que parem com os ataques, após uma escalada militar que "corre o risco de exacerbar as tensões regionais" entre Washington e o movimento apoiado pelo Irã, disse o porta-voz do secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres. "Apelamos à máxima contenção e à cessação de todas as atividades militares", declarou Stéphane Dujarric, porta-voz de Guterres, em comunicado. O Comando Central do Exército dos EUA (Centcom), responsável pelo Oriente Médio, disse que manteria os ataques contra os houthis pelo segundo dia consecutivo. *É proibida a reprodução deste conteúdo. Relacionadas Ataques dos EUA mataram líderes houthis, diz Casa Branca Ataques dos Estados Unidos no Iêmen deixam pelo menos 31 mortos