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Histórias simples e de forte apelo popular fizeram de Walcyr Carrasco um dos autores mais prestigiados da Globo. A trajetória de êxito na emissora começou com "O Cravo e A Rosa" e se fortaleceu com "A Padroeira" e "Chocolate Com Pimenta". A boa relação de Walcyr com o público das 18 horas chegou ao ápice com "Alma Gêmea", que este mês completa dez anos de exibição.
A novela aborda uma história de amor que resiste ao tempo, tragédias e diferenças sociais. Ambientada nos anos 1920, a primeira fase mostra o amor do botânico Rafael e da bailarina Luna, de Eduardo Moscovis e Liliana Castro. Em pouco tempo, eles se casam e têm seu primeiro filho. No entanto, tanta felicidade desperta o ódio da ambiciosa Cristina, prima de Luna, interpretada por Flávia Alessandra. A vilã arma um plano que culmina com a morte da mocinha e o sumiço das joias da família. Luna morreu, mas, para o desespero de Cristina, seu espírito reencarna na doce e simples Serena, de Priscila Fantin.
"Alma Gêmea" ainda abordou o kardecismo, com personagens capazes de se conectar com espíritos, e trouxe o humor, com a família do simples Crispim, de Emílio Orciollo Netto, e a movimentada pensão de Divina.
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